Relatos indicam mais atenção e socialização entre alunos
Dados do último levantamento divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas) revelaram que, no último ano, cerca de 300 milhões de crianças sofreram exploração sexual e abuso infantil online em todo o mundo — cenário facilitado e agravado pelo uso dos celulares e dispositivos com acesso à internet sem supervisão ou orientação, cada vez mais difuso entre crianças e adolescentes.
No Brasil, a volta às aulas de 2025 marcou uma mudança significativa nas escolas, agentes essenciais no combate a essa temática: pela primeira vez, o uso de celulares foi formalmente restringido. A medida, que provocou dúvidas no início, agora começa a mostrar bons resultados. De acordo com os retornos recebidos pelo Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/PR), os impactos vêm sendo positivos, com relatos de mais atenção durante as aulas e aumento da socialização entre os estudantes.
Mais do que uma medida pedagógica, a proibição também pode ser uma forma de proteção integral. Ao limitar o uso de celulares, as escolas favorecem o aprendizado e contribuem para um ambiente mais seguro. A medida ajuda a proteger os alunos da exposição precoce a conteúdos inapropriados, do cyberbullying e até do aliciamento online.