Prezados irmão, estamos vivenciando um momento difícil em nossa sociedade brasileira seja na questão politica; seja na questão econômica; seja na questão social. Vivenciamos um momento de intranquilidade geral que muito nos abala em todas as circunstancias da vida. Precisamos redescobrir um novo estilo de vida, uma nova maneira de pensa e assim partirmos para uma nova maneira de agir. Infelizmente, enquanto muitos querem a unidade e a
propagação da verdade, há uma forte tendência ao comodismo e ao individualismo que acaba atrapalhando a procura do bem comum. Precisamos redescobrir o verdadeiro sentido da caridade, que hoje se torna o grande vinculo da unidade. Caridade esta que podemos traduzir como o verdadeiro amor, o verdadeiro sentido de doação. Este somente será possível se procurarmos o bem comum, verdadeiro sentido da unidade e colocarmos a obediência como a sua salvaguarda. A boa nova de Jesus nos convida e não fazermos distinção de pessoas, Todos tem o direito de ser alguém na vida, não podemos ser exclusivistas e nem mesmo excludentes, pois todos somos filhos e filhas de Deus que merecem um lugar ao sol. No evangelho de Lucas (Lc. 7,1-10), Jesus é convidado a fazer um bem a um centurião Romano pela sua dedicação e auxilio á comunidade que o acolhe. O Senhor, porém vai ao seu encontro, não se deixa guiar apenas pela aparência do que dizem e sim vai a funda para descobrir o ser humano que ali se encontra naquele homem, naquela autoridade, descoberta
esta que mereceu tamanho elogio de Jesus. “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel, encontrei tamanha fé” (Lc.7,10). É o senhor que não deixa guiar apenas pelo que dizem e sim vai a fundo para redescobrir o ser humano que existe em cada um de nós. Devemos também nós descobrimos esta tática, esta pedagogia de Jesus e não julgarmos apenas pelas aparências do que ouvimos dizer. Acredito ser esta é uma boa lição para nós, numa sociedade que julga apenas pela aparência e não pelo que realmente é e se manifesta. Estamos vivenciando um momento muito crucial politicamente falando, e se não levarmos em conta
esta questão humana, de ver no outro não apenas um inimigo, mas sim um irmão, em vez de nos ajudarmos no crescimento de nosso país e de nossa sociedade, iremos caminhar cada vez mais para o abismo e a desilusão. O Senhor nos ensina a viver esta fraternidade, nos convida a reconstruirmos a nossa casa comum (CF. 2016). Dependem de cada um o esforço e a reconstrução deste mundo em que vivemos. Convido-vos a fazer a sua parte para podermos ser cada vez melhor. Você topa? Sinta-se convidado e convocado poder contribuir para esta renovação. O mundo agradece.
Pe. Antonio Carlos Gerolomo Também é colunista do site www;click3.com.br