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Data: 06/04/2019

Oito tipos comuns de conflitos entre casais e orientações para superá-los

Relacionamentos perfeitos não existem, cada casal tem o seu jeitinho de ser, a luta deve ser diária pra que a verdadeira essência não se dissipe!

De acordo com dados do IBGE de 2018 o numero de divórcios aumentaram 160% no período de 10 anos no Brasil, gerando um questionamento sobre o que leva os casais a se distanciarem.
Conforme leituras e minha experiência de trabalho segue alguns pontos que tendem a distanciarem os casais, bem como podem ser trabalhados e repensados dentro de um relacionamento conjugal:
-Falta de diálogo: por mais que com o passar do tempo aumentemos a afinidade e conhecimento do parceiro (a), jamais devemos achar que o outro já sabe o que estamos pensando e sentindo, as situações e conflitos devem sim ser debatidas e expressadas, para que não tiremos conclusões precipitadas a respeito da real opinião de nosso cônjuge.
- Falta de assertividade na fala: não basta apenas dialogar, devemos refletir em como fazer isso, sem resultar apenas em apontamentos de erros e xingamentos, expressando sentimentos vividos por quem fala EX: “Quando você agiu assim, eu me senti desvalorizada” ou “fico extremamente chateada quando você age assim comigo, isso me deixa triste. ”
- Colocar os filhos em primeiro lugar: sem dúvida após o nascimento dos filhos a rotina do casal muda, nada é mais exatamente como antes, porém, afeto de esposos e afeto de filhos são coisas distintas e devem ser tratadas como tal, separadamente, dedicar tempo para o relacionamento conjugal é de extrema importância para manter a proximidade do casal.
- Falta de tempo para o casal: geralmente esse ponto ocorre mais em casais que convivem por mais tempo ou que possuam filhos. Dentro de suas potencialidades os cônjuges devem reservar tempo para investir em seu relacionamento, situações como passeios à dois, jantar, ou fazer algo que faziam juntos e que gerava satisfação precisam ser feitas para que alimente à relação que ali existe, impedindo que as atribuições e divergências tenham mais espaço no relacionamento que o verdadeiro sentido que aquela união simbolize.
- Dificuldade em apontar qualidades: Sabem aquela velha frase: “não faz mais que a obrigação! ”, pois bem ela deve ser deixada de lado, ninguém é “obrigado” a nada, se o faz é porque algum motivo houve para tal, elogie as qualidades de seu parceiro (a), elogios serão sempre bem-vindos desde que sinceros e reais, ouvir apenas pontos negativos e defeitos pode desmotivar melhoras de comportamento, já que tendemos a incorporar tais características.
- Ciúmes excessivos: o ciúme é um sentimento comum em relacionamentos, não só entre casais, mas também entre amigos, familiares, objetos de apreço, etc., porém quando o mesmo gera brigas, desconfiança e sensação de posse de outra pessoa pode se tornar patológico.
É de extrema importância que cada um mesmo vivendo como casal tenha um tempo para si, fazer uma atividade que gosta ou encontrar amigos sem a presença do parceiro favorece a saúde emocional de ambos, possibilitando o resgate de si mesmo. Respeitar esse direito é um ato de carinho e confiança para com seu par.
- Sexualidade- muito além de sexo, a sexualidade é algo amplo e deve ser tratada como tal, comumente dificuldades sexuais tendem distanciar os casais, muitos limitam-se a atividade sexual, necessitando que aspectos anteriores ao mesmo sejam repensados para a melhor vivencia neste âmbito
- Exigir aquilo que não faz: “apontar o dedo” sem dúvida é muito mais fácil que repensar primeiramente nossos atos, antes de exigir algo de seu parceiro (a) reflita se consegue agir de forma congruente ao que fala, EX: “você grita muito! ” (Responde gritando), “Não me convida para sair! ” (Mas nunca convidou o companheiro (a), exija apenas o que você mesmo consegue oferecer.
Realmente com tantas atribuições os casais tendem a se distanciarem, deixando de lado a essência daquela relação, e este pode ser o maior equívoco, portanto procure resgatar e repensar dia a dia quais foram os motivadores para que essa relação existisse, olho no olho reflita o que os uniu!
Relacionamentos perfeitos não existem, cada casal tem o seu jeitinho de ser, a luta deve ser diária pra que a verdadeira essência não se dissipe!
 Por fim, não hesite em procurar um psicólogo caso ache que não está dando conta sozinho (a) de uma dificuldade, psicoterapia em casal é comum e pode possibilitar um espaço de escuta, acolhimento e compreensão diante de situações difíceis.

Amanda Sabrini  Psicóloga 

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